Não há um só dia em que o ator Marcos Majella, de 34 anos, não escute: “É 100% egípcio?”. Tudo por conta de um dos seus personagens com maior repercussão no Porta dos Fundos, o canal de humor que é fenômeno na internet. O episódio em questão é o hilariante A cura, em que Majella interpreta Sandrinho, uma figura que é curada por Jesus Cristo. “As pessoas sabem o texto de cor. É impressionante. O Porta dos Fundos conseguiu atingir um público igual ao da novela das oito. Antes, internet era uma coisa meio restrita, mas acho que o nosso trabalho vem conseguindo angariar gente de todas as profissões, idades e classes sociais. Do meu porteiro até a antropóloga mãe de uma amiga. Todos comentam comigo sobre os vídeos”, observa.
Majella acredita que o canal provocou uma verdadeira revolução e que a liberdade proporcionada pela internet é algo único, que não se consegue nem mesmo na TV a cabo. “Tem coisas que ainda não podem ser faladas, feridas que a gente ainda não pode arrancar e tirar casquinha, porque pode sangrar. Quando você trabalha com risco, gera alguma coisa, uma qualidade, e com o Porta dos Fundos a gente está conseguindo isso. Outro dia, uma pessoa comentou comigo que o que estamos fazendo no humor é o mesmo que as pessoas estão fazendo nas manifestações: provocando mudanças. Achei aquilo bem forte e interessante”, ressalta.
Nascido em Cabo Frio, na Região dos Lagos fluminense, Majella é um dos nomes de destaque do humor atual,ao lado de Paulo Gustavo e Fábio Porchat, amigos, parceiros e colegas nas aulas de teatro na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), famoso curso de formação de atores no Rio de Janeiro. “É uma feliz coincidência nós três estarmos juntos num momento ímpar da carreira. Ainda mais que já passamos vários perrengues e dificuldades, inclusive financeiras. E até hoje sempre tentamos nos encontrar não só para trabalhar, mas para nos divertir, comer uma pizza. E, quando se juntam os três, é um assédio igual ao da Xuxa (risos). Mas mesmo com toda essa repercussão, temos o pé no chão”, assegura.
No ano que vem, o trio atuará em conjunto pela primeira vez depois dos tempos de estudante na CAL. Porchat estará em alguns episódios da segunda temporada do seriado Vai que cola, do canal pago Multishow, que já conta no elenco fixo com Paulo Gustavo, na pele do trambiqueiro Valdomiro Lacerda, e com Marcus Majella, que interpreta Ferdinando, o impagável porteiro, ou melhor, o concièrge, como o personagem gosta tanto de frisar. “O Ferdinando é uma loucura, algo inexplicável. Nunca ia imaginar que ele e o programa fossem se tornar esse sucesso absoluto. Claro que sabia que se tratava de algo de qualidade, mas virar a atração com maior audiência da TV a cabo nos últimos 10 anos foi muito bacana. Fiquei impressionado como o público gosta do meu personagem. Criaram páginas e páginas nas redes sociais, repetem os bordões. É fantástico”, comemora.
Majella acredita que o canal provocou uma verdadeira revolução e que a liberdade proporcionada pela internet é algo único, que não se consegue nem mesmo na TV a cabo. “Tem coisas que ainda não podem ser faladas, feridas que a gente ainda não pode arrancar e tirar casquinha, porque pode sangrar. Quando você trabalha com risco, gera alguma coisa, uma qualidade, e com o Porta dos Fundos a gente está conseguindo isso. Outro dia, uma pessoa comentou comigo que o que estamos fazendo no humor é o mesmo que as pessoas estão fazendo nas manifestações: provocando mudanças. Achei aquilo bem forte e interessante”, ressalta.
Nascido em Cabo Frio, na Região dos Lagos fluminense, Majella é um dos nomes de destaque do humor atual,ao lado de Paulo Gustavo e Fábio Porchat, amigos, parceiros e colegas nas aulas de teatro na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), famoso curso de formação de atores no Rio de Janeiro. “É uma feliz coincidência nós três estarmos juntos num momento ímpar da carreira. Ainda mais que já passamos vários perrengues e dificuldades, inclusive financeiras. E até hoje sempre tentamos nos encontrar não só para trabalhar, mas para nos divertir, comer uma pizza. E, quando se juntam os três, é um assédio igual ao da Xuxa (risos). Mas mesmo com toda essa repercussão, temos o pé no chão”, assegura.
E pelo visto não vai faltar trabalho para o próximo ano. Além da nova temporada do Vai que cola e de sua produção exclusiva, Majella estará no cinema, em Minha mãe é uma peça 2, e nos longas-metragens 220 volts e Porta dos Fundos. Sem falar que está confirmadíssimo na peça 220 volts – Só mulheres. “Não tenho como negar um convite do Paulo. Além de ele ser um amigão, esse programa é muito importante na minha trajetória. É inspirado numa relação real, já que, na época em que eu estava pensando em desistir, o Paulo Gustavo me chamou para ser contrarregra nas peças dele. Depois do 220 volts, as coisas finalmente começaram a acontecer”, recorda.
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